Vídeo de robô atacando um tomate põe em xeque a segurança da inteligência artificial - Tudo do Bem

Vídeo de robô atacando um tomate põe em xeque a segurança da inteligência artificial

A inteligência artificial chegou para ficar. Um exemplo disso está exatamente nesta página. Você sabia que os anúncios exibidos aqui foram selecionados especialmente para você por uma máquina? Hoje, os principais sistemas de distribuição de publicidade online são regidos por “cérebros” digitais, capazes de entender os interesses de cada usuário. A partir daí, anúncios relacionados a eles são direcionados a você, caro leitor.

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Cá para mim, entendo que o avanço da tecnologia é tão fascinante quanto assustador. Enxergo inúmeras oportunidades pelo caminho, afinal, sou um profissional do mercado de mídia digital. Mas confesso que também preocupo-me com a extinção de ofícios e postos de trabalho, uma consequência inevitável dessa escalada. Aliás, esse tema rende outro texto. Melhor irmos para o noticiário, que acaba de trazer uma história polêmica protagonizada por robôs.

Tudo começou com um experimento feito pela empresa de segurança digital IOActive, uma das maiores dos Estados Unidos. Para demonstrar a fragilidade dos atuais sistemas que comandam pequenos robôs domésticos — já presentes em boa parte dos lares de países como Japão e Coréia do Sul —, um grupo de técnicos hackeou um simpático Alpha 2, um robozinho com cara de brinquedo fabricado pela chinesa UBTech (foto abaixo).

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O título do vídeo com o experimento, postado no YouTube, já diz tudo: “UBTech Alpha 2 transforma-se no Chucky”. Sim, eles estão falando do Brinquedo Assassino. Como você pode ver abaixo, o robô foi reprogramado para usar uma chave de fenda como arma e “esfaquear” um tomate. Pior: o áudio reproduz um trecho do filme de terror, exatamente no momento em que Chucky se transforma em uma máquina de matar.

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O vídeo causou repercussão imediata. Nas redes sociais, muita gente gastou sandália debatendo os riscos de introduzirmos máquinas indiscriminadamente em nossos lares — o principal objetivo da empresa de segurança digital, diga-se. Já no mundo corporativo, a fabricante do robô soltou comunicado no qual critica veementemente a estratégia “agressiva e gratuita” dos norte-americanos.

Seja como for, a discussão está posta. Não há como deter o avanço das máquinas em nossos lares. Mas é obrigação de fabricantes e corporações garantirem a segurança por trás de tamanha tecnologia.

Confira o vídeo e tire suas conclusões:

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